domingo, 22 de janeiro de 2012

1ª Etapa - Dias de trovão e Mário Kart

Com um mix de “Dias de trovão” e “Mario Kart”, tivemos a realização da primeira bateria do Troféu Emerson Fittipaldi, e também de um novo ponto de vista para mim, que fiz minha estreia e agora poderei trazer comentários com um ponto de vista mais próximo da pratica!
A tarde de sábado estava linda, o sol saiu abundantemente, e aparentemente teríamos uma prova com sol e pista seca! Mas ainda eram apenas 17h00 da tarde, e as 17h45, há menos de 15 minutos da largada, marcada para as 18h00, o tempo começou a mudar, a agitação e ritmo de organização se acelerou para que pudéssemos aproveitar o período de pista seca e também de contar com uma chuva branda, quem sabe um chuvisco.
Às 18h15 começamos à nos preparar para a largada, colocando macacões, preparando capacetes e indo ao pátio reservado para pegar os karts sorteados. Após instruções iniciais e recomendações dadas pelo Diretor de Prova, partimos então para 3 voltas de aquecimento e paramos para a formação do grid.
A Largada foi dada às 18h53, com os 10 minutos gastos para a formação do grid, a situação na pista se agravou e uma bela chuva nos pegou, cheguei a pensar não haver clima favorável para que realizássemos a bateria, mas a largada foi dada!
Para a estreia meu objetivo era de chegar entre os 10 primeiros, já que embora ande de kart indoor desde criança, conhecia muito pouco a pista e fazia minha estreia no ItuKartPower. Larguei em 5º, posição sorteada, e fiquei apreensivo, já que não sabia como a pista estaria, e quais desafios seriam apresentados aos pilotos, segui as dicas dadas pelo Diretor de Provas, “desviem das faixas de cimento e ao entrar em poças acelerem!”, ganhei uma posição na largada, ao entrar na reta oposta, raios cortavam os céus! após a reta oposta, a primeira poça, legal, no miolo a segunda, uma verdadeira inundação e três karts à frente, eles entraram pelo meio, resolvi entrar pela direita, próximo à zebra, os karts se embaralharam, e um aquaplanou, eu passava ao lado enquanto ele rodava, eis que me vieram a mente os tempos de “Mario Kart” e cenas do clássico filme “Dias de Trovão”, afinal, há tanta agua que é como se você estivesse passando por uma cachoeira, você aponta o kart e espera a agua acabar, e então vê o próximo trecho da pista! Graças a Deus passei e acabei ganhando mais uma posição! Após, a primeira volta, todos foram encontrando seus ritmos, e dos karts, sempre com muita atenção para não afogar em meio tanta água! Neste período acabei perdendo duas posições, aqui destaco a manobra feita pelo Anderson Aguiar, que me ultrapassou pelo cimento bem no miolo, pude assistir uma aula de controle em aceleração lateral sem grip! Com isso acabava de cair para o 4º posto, na volta seguinte, um dos ponteiros rodou na entrada da reta principal e alcançava o podium, entao percebi que meu ritmo estava bom, já que eu voltava a andar mais rápido que os dois ponteiros, ao ver a placa de ultima volta decidi tentar atacar a posição do Anderson, e consegui após aperta-lo na descida pra reta oposta, e provocar que ele entrasse por dentro na curva que antecede à reta, acelerando no cimento, ele teve menos tração e eu entao o ultrapassei na reta, este posicionamento se manteve ate o termino da volta e conclusão da bateria!
Bem, este foi um resumo do que tivemos em nossa primeira bateria, muita agua, e um verdadeiro desafio de pilotagem, creio que os pilotos tiveram uma boa oportunidade de saber o que é dirigir sem aderência!!
Bem, não realizamos a 2ª Bateria, e esta sera disputada juntamente com a próxima Etapa em fevereiro!
Nesta etapa, tivemos a ausência do campeão Jefferson, e também do Adilson, que após treinar a tarde inteira para a Copa Verão, estava exausto e não participou! Aguardamos eles nas próximas etapas, para que tenhamos ainda mais disputa na pista! Anoto aqui que os tempos obtidos neste sábado, não serão considerados no Fast Driver desta Temporada, haja vista a atipicidade climática, a melhor volta dada foi do Rookie Jeferson Calzavara, com o tempo de 1’44”96!
Abaixo a Classificação do Troféu Emerson Fittipaldi!      


Parabéns aos pilotos pela bela bateria disputada, e aqui, palavras do Diretor de Prova que comentou ter sido uma bela bateria, e que parabenizou a todos pela ótima pilotagem e respeito mutuo!




quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

1ª Etapa dia 21/01/2011!!!

Olá Amigos!

Em razão da torrencial chuva que caiu no ultimo sábado e que encharcou a pista e assim impossibilitou que realizássemos nossa etapa inaugural de 2012! Informamos que a primeira etapa do Troféu Emerson Fittipaldi foi adiada para o próximo dia 21, sábado, as 17h00.

Aguardamos todos lá!!





sábado, 14 de janeiro de 2012

RELAÇÃO PRÉVIA DE INSCRITOS

Eis a relação prévia de inscritos:

ADILSON FIGLIE
ANDERSON AGUIAR
BETO DUTRA
CESAR CHIMINI
CINTHIA BENITTO
DIEGO
EDUARDO BANDEIRA
ELIZER
ESTEVAM BALZAN
FABIO SILVA
FELIPE
IVAIR SILVA
JEFFERSON
JEFERSON RODRIGUES
JOSE ALBERTO JR
MARCIO FERNANDES
MARCIO SILVA
RODRIGO AKIO

Boa corrida a todos!!!

ItuKartPower

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

PALAVRAS DE NOVATO (Rookie) - Fábio Silva - Quero estar entre os Top 10!!


Bem, Auxilio esta turma com as publicações há um bom tempo! E embora esteja fora das pistas, a emoção e vontade de competir junto com estes pilotos é sempre grande! 

Vou disputar o Troféu Emerson Fittipaldi e grandes são as expectativas, já que, não ando ha mais de um ano, e sinto estar um pouco enferrujado!
Acompanhei todas as temporadas do grupo, e então os conheço bem, da para ter uma noção da pilotagem de cada um deles e sei que o páreo será duro. 
Como objetivo inicial, quero estar entre os Top 10!!, já que ao que tudo indica, contaremos com mais de 16 competidores e tem muita gente de talento andando, vejamos então nove nomes!

Jefferson Rodrigues - Campeão da 2ª Temporada ItuKartPower
Cesar Chimini - Campeão da 1ª Temporada ItuKartPower
Marcio Silva - Ultimo Campeão Temporada ItuKart 2010
Anderson Aguiar
Beto Dutra
Cesar Fire
Adilson Figlie
Ivair Silva
Eduardo Bandeira

Assim, verificamos que existem muitos outros bons pilotos que não estão nesta lista, e mais, teremos outro concorrente, o Lastro, isso porque, com ele teremos equilibrio de peso, assim, pilotos consistentes como o Ivair, o Adilson e o Cesar Fire que sofrem por serem os maiores, tendem a pontear as provas, já que os erros dos mais rápidos e leves tendem a aumentarem!

Enfim, creio que teremos uma ótima temporada!!

Boa Sorte a todos!!!

Fábio Silva
Rookie Driver

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

PALAVRA DE CAMPEÃO - Chimini - "Vamos andar nas regras!"


Ai galera vamos andar nas regras, e vamos levar a serio esse campeonato.... 
Boa Sorte a Todos...
Vcs vão prescisar pq esse ano vou ser Campeão de novo

Cesar Chimini




quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Dicas de Pilotagem

Dicas de Pilotagem

O início
Quem começa no kart é bom saber que qualquer piloto busca o melhor tempo com a maior constância na prova. Não adianta ser rápido e errar diversas vezes. Qualquer piloto necessita buscar um limite. Saber ser rápido e não cometer erros. Jogos de corrida para computador poderão ajudar o futuro piloto a ter uma noção básica de entrada de curva, aceleração e freagem.

Respeite o adversário. Se for retardatário deixe o adversário lhe ultrapassar, não atrapalhe a corrida do oponente. Veja o traçado que ele faz, aprenda, treine, para depois disputar as melhores colocações. Lembre-se: kart é um esporte de competição, tenha paciência para aprender.

Segurança 
Antes de entrar nos boxes levante o braço --em 90º-- para sinalizar aos que vem atrás. Quando sair dos boxes, certifique-se que não vem outro kart. Se estiver lento e perceber a presença de outro piloto aproximando-se, indique com o dedo o lado escolhido para a ultrapassagem. Em caso de quebra ou acidente, tente encostar o kart para não atrapalhar a pista e só saia dele com a autorização dos fiscais.

Traçado - pista seca
Se a pista estiver seca, o piloto deve buscar a borracha --parte mais escura da pista-- onde os karts costumam andar. Você deve perceber que quando chega uma curva, todos os pilotos posicionam-se no lado contrário da curva, fazem a curva passando por cima da "zebra" e vão para o outro lado da pista. Esse é o trajeto mais suave e que o piloto ganha mais tempo em uma corrida.

Traçado - pista molhada
Na chuva, o piloto deve fazer o traçado inverso da pista seca, fugindo da borracha --faixa mais escura da pista-- já que o kart perde aderência na chuva.

Nos karts profissionais as seguintes atitudes são necessárias: proteger a entrada de ar para que não entre água no carburador, abrir um pouco as agulhas para aumentar a quantidade de combustível e permitir a queima na presença de água, abrir a dianteira e fechar a traseira para uma melhor estabilidade e colocar uma coroa maior para obter melhor aproveitamento do motor, já que a velocidade será menor. Além disso, às vezes quando a pista estiver muito molhada, o piloto poderá aumentar a calibragem para os sulcos do pneu terem maior rendimento e colocar um lastro na dianteira do kart para uma melhor estabilidade.

Posição do banco
A posição ideal do banco é aquele onde os braços do piloto façam um ângulo entre 90 e 100 graus. As pernas devem permanecer flexionadas. O piloto deve aliar conforto com o equilíbrio.

Treino
Use as duas primeiras voltas do treino para aquecer bem os pneus. Um kart com pneu frio não faz boas voltas.

Afogador
Muitas vezes os kartódromos deixam o afogador do kart pela metade, o que reduz o consumo e evita que os pilotos andem no limite do kart. Os pilotos mais experientes, antes da corrida, colocam o afogador no máximo do seu funcionamento fazendo com que aumente a combustão e o kart ande muito mais rápido.

Acelerar na curva?
Um assunto muito debatido entre os pilotos é sobre a aceleração em curva, já que muitos, principalmente no kart indoor, não tiram o pé do acelerador enquanto freiam deixando a rotação do motor alta na saída da curva. Já foi provado que isso pode ganhar alguns décimos de segundo no início da prova, porém com o desgaste da embreagem o kart perde rendimento muito rapidamente e acaba valendo a pena. A melhor forma de fazer a curva é frear no menor tempo possível, tirando o pé do acelerador, e voltar a aceleração rapidamente.

Largada
Muitos pilotos ficam acelerando na hora da largada e segurando no freio para somente soltar o pedal no momento da largada. Essa atitude faz nós voltarmos no assunto anterior, pois a aceleração mais freio faz a embreagem queimar e o kart perder rendimento. O correto é você acelerar somente quando der a luz verde.

Uma dica para quem pilota kart de 2 tempos (profissional) é na hora da largada segurar a mangueira de combustível --se ela passar entre suas pernas-- e soltar quando der a luz verde, assim o kart avançará com mais potência. Porém nem sempre dá certo e o motor pode "apagar" por falta de combustível.

Tornou-se rotineiro ver pilotos pulando no kart no momento da largada, como se esse movimento tornasse o kart mais leve. Mas analisando fisicamente, você pode perceber que o kart fica mais leve quando você pula, porém quando você cai nele de volta, o peso da queda é maior que somente o peso do seu corpo, assim esse é um movimento em vão, que só prejudica o chassi do kart.

Vácuo e vento
Quando estiver em uma reta, incline um pouco a cabeça para diminuir o seu contato com o vento. Isso fará com que você ganhe preciosos milésimos de segundo.

Aproveite o vácuo do seu oponente. No kart indoor a diferença é quase imperceptível, mas no kart profissional você poderá ganhar alguns décimos.

Fechar a porta
Durante a corrida, o piloto que sentir pressionado por outro poderá fechar a porta assim que sair de uma curva, ou seja ir para o outro lado da pista evitando que o adversário coloque o kart de lado para realizar a ultrapassagem. Porém se o piloto voltar à trajetória normal não poderá novamente fechar a porta para o piloto de trás. Uma dica importante é você ficar do outro lado da pista até o final da reta, quando iniciar a curva volte um pouco sem deixar espaço para o seu adversário te ultrapassar no lado que você se defendia.

Se o piloto que tentar a ultrapassagem já tiver passado meio kart do adversário, esse não poderá mais fechar a porta.

Piloto-atleta
Você já deve ter ouvido falar que a preparação física é fundamental para a concentração e a redução de erros do piloto. Se você está bem preparado fisicamente, dificilmente se cansará durante uma corrida e, assim evitará um erro que poderá lhe custar a corrida.

Novas idéias
Nelson Piquet foi tricampeão na Fórmula 1 por descobrir que largar com pouco combustível e abastecer durante a corrida faz com que você ganhe tempo. São idéias como a dele que pode fazer você ser um campeão. Pense, leia o regulamento, entenda de mecânica e estratégia.

Regulamento
Diversos pilotos foram campeões por descobrirem brechas no regulamento. A Fórmula 1 atual é assim. O que não é proibido é válido. O esporte não é feito apenas de um bom piloto e um bom carro, mas também de pessoas inteligentes que saibam analisar as possibilidades de conseguir um melhor carro dentro do regulamento. Não esquecendo de respeitar o colega de trabalho e a ética esportiva.



terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Legislaçao CBA - Lesson 2 - Competições e Desenvolvimento

Ola Kartistas, em mais um post de legislação do CDA-2011, vamos ver agora, o que há de previsão legal par ao andamento das corridas/baterias, e tirar umas duvidas sobre o que pode e não se pode fazer na pista, onde veremos o procedimento de treinos, classificação, largada, ultrapassagens e conclusões da prova.
Boa leitura!!!


CAPÍTULO XV - COMPETIÇÕES E DESENVOLVIMENTO

SEÇÃO I – DOS TREINOS LIVRES 

Art. 111 – Os treinos livres são destinados aos pilotos para se familiarizarem com a pista e, também, para que os preparadores efetuem ajustes aos seus veículos. 
111.1 – A partir do primeiro treino livre a pista deverá estar completamente montada com suas pinturas, marcações, trechos de cronometragem  além de todos os postos de apoio a direção de prova em funcionamento.  
111.2 – A participação nos treinos livres é exclusiva dos veículos, pilotos e equipes inscritos na prova, sendo vedada a participação de pilotos, mesmo que inscritos, em outros veículos que não os especificamente inscritos para sua participação. 
111.3 –  Nas provas de Rally, os treinos livres serão exclusivamente destinados ao reconhecimento do percurso, com pilotos e navegadores percorrendo-o em carros de uso fora de competição, sendo vedado o uso dos veículos inscritos na prova para tal reconhecimento e tendo a obrigação de obedecer o limite de velocidade estabelecido. 
111.4 –  O horário dos treinos livres será inserido no programa horário da prova, devendo haver um intervalo mínimo de 30 (trinta) minutos entre o término de um treino livre e o início de outro.  
111.4.1 – O intervalo previsto acima poderá ser de 5 (cinco) minutos entre sessões de treinos com veículos de grupos ou categorias diferentes, ou seja, quando houver separação entre os veículos participantes dos treinos. 

SEÇÃO II – DA TOMADA DE TEMPO 

Art. 112 – A tomada de tempo é a forma de apuração dos participantes mais rápidos com vistas à formação do grid de largada. 
112.1 – Para fins de definição da posição no Grid de largada, no caso de registro de mesmo tempo entre competidores, prevalecerá o que tiver sido registrado em primeiro lugar. 
112.2 – O regulamento particular da prova definirá a formatação da tomada de tempo que poderá ser: 
I – Livre –  quando os competidores participam em determinado período programado, com todos ao mesmo tempo na pista. 
II – Em grupos – quando os participantes são divididos em grupos. 
III – Individual – quando os pilotos entram individualmente na pista para estabelecimento dos tempos. 
112.3 – Sistemas que mesclem os critérios acima e subdivisões da forma da tomada de tempo poderão ser praticados desde que constem dos respectivos regulamentos particulares. 
112.4 - Se, no caso da divisão do conjunto de veículos inscritos em grupos distintos para a tomada de tempo, houver mudança climática, isto é,  tempo seco para um grupo e tempo chuvoso para o outro grupo, a posição de largada será definida através de colunas verticais o que significa que um grupo será colocado nas posições ímpares, e o outro nas posições pares do Grid de largada, salvo se o regulamento da categoria, ou particular da prova estabelecer outro critério. 
112.5  – Poderá ser estabelecido no regulamento particular, um tempo mínimo para que os veículos estejam habilitados a participar do “Grid” de largada.
112.6 – Durante a tomada de tempos será proibido o ingresso dos veículos nas garagens dos boxes ou atrás dos mesmos, sob pena de exclusão ou desclassificação, independentemente da condição climática, salvo regulamentação específica da categoria. 

SEÇÃO III – DO BRIEFING 

Art. 113 – Briefing é uma reunião oficial comandada pelo diretor de prova, com a participação dos comissários desportivos, obrigatória com os pilotos, navegadores e chefes de equipe, destinada a serem transmitidas informações quanto aos procedimentos que serão adotados exclusivamente a prova em questão. 
113.1 – O briefing poderá ser feito exclusivamente através de pauta escrita pelo Diretor de Prova.
113.2 –  O Briefing é de exclusiva participação dos citados  no caput deste artigo, sendo a participação de outras pessoas condicionada à aprovação do diretor de prova e dos comissários desportivos. 
113.3 – A ausência não justificada e não aceita pelos comissários desportivos acarretará ao faltoso multa nos termos deste Código. 
113.4 – Assuntos relacionados a outra etapa do mesmo campeonato deverão ser tratados por escrito e entregues ao Diretor da Prova. 

SEÇÃO IV – DO WARM UP 

Art. 114 –  Quando previsto no regulamento particular, poderá ser realizado treinamento antes do evento com vistas aos competidores efetuarem os acertos finais dos seus veículos, observados os seguintes pontos: 
I – Deverá haver um intervalo mínimo de 1 (uma) hora entre o término do warm-up e o início da prova. 
II – O warm-up não poderá ocorrer por período superior a 1 (uma) hora. 

SEÇÃO V – DA FORMAÇÃO DO GRID DE LARGADA

Art. 115 – Entende-se por Grid de Largada a ordem oficial de largada dos veículos para uma prova. 
115.1 – A posição de largada dos veículos será determinada pela tomada dos tempos, ou por outros critérios estabelecidos no regulamento da categoria ou particular da prova, tais como: 
I – Classificação em baterias ou provas disputadas anteriormente. 
II – Classificação no campeonato. 
III – Sorteio. ( Em nosso campeonato, a classificaçao da 1ª bateria é sempre por sorteio, ficando a segunda definida pela ordem inversa das posiçoes de chegada na 1ª bateria)
115.1.1 –  Os regulamentos particulares deverão estabelecer um dos critérios acima para o caso da tomada de tempo não ser realizada por motivo climático ou de força maior. 
115.1.2 – No caso de não haver previsão de critério alternativo no regulamento particular, a definição do grid de largada se fará por meio de sorteio. 
115.2 – As provas ou baterias deverão ter em condições de largar, um Grid mínimo de seis veículos, para que possa ser atribuída a pontuação para o campeonato ou torneio, exceto para o kart, cujo regulamento específico definirá essa quantidade. 
115.2.1 - Excepcionalmente a CBA e as FAUs visando o crescimento do esporte, poderá autorizar a pontuação dos campeonatos com GRID inferior ao acima estabelecido. 
115.3 – Depois da publicação do Grid, no caso largada “parada”, o lugar de qualquer piloto que não se apresentar para mesma permanecerá vazio  e os outros competidores deverão manter suas posições no Grid, exceto se o regulamento particular dispuser ao contrário.
115.4 –  O Grid de largada, quando definido pela tomada de tempo, deverá ser formado conforme o seguinte critério: 
I – A formação dos conjuntos piloto/veículo, iniciada pelo pole-position, obedecerá a seqüência dos melhores tempos de todos os conjuntos que não tiverem qualquer irregularidade durante a tomada de tempo. 
II –  Logo após os conjuntos piloto/veículo mencionados no inciso I serão alinhados os conjuntos que tiverem se apresentado para a tomada  de tempo, mas que tiverem sido penalizados em razão de alguma irregularidade. 
III –  Finalmente, obedecida a seqüência definida nos incisos I e II, serão alinhados os conjuntos piloto/veículo que não tiverem se apresentado para a tomada de tempo, que serão posicionados por sorteio. 
115.5 –  Durante a volta de alinhamento para o grid de largada, os veículos não poderão cruzar a linha de largada/chegada. 

SEÇÃO VI – DA LARGADA 

Art. 116 -  A largada é o instante exato em que é dada a ordem  de partida para um competidor isolado, ou a vários partindo juntos de um Grid, e pode ser:
I - Lançada – os veículos devem estar em movimento no instante em que é dada a ordem para a partida. 
II - Parada – os veículos devem estar imóveis no instante em que é dada a ordem de partida. 
116.1 – No regulamento particular de cada prova deverá constar o tipo e o procedimento de largada. 
116.2 -  Salvo disposições contrárias do regulamento particular, os competidores serão conduzidos para a linha de largada por um veículo oficial na respectiva ordem de largada.  
116.3 –  Nas largadas lançadas, quando o veículo oficial deixar a pista, o Grid manterá a ordem, até que o carro líder chegue à linha de partida marcando o início da corrida. 
116.4 –  Em qualquer tipo de largada, a critério da Direção  de Prova, e visando única e exclusivamente a segurança, a largada poderá ser dada com a intervenção do Safety-car. 
116.5 – Em qualquer procedimento de largada, após o instante em que é dada a ordem de partida com o Safety-car ou não, as ultrapassagens estão permitidas. 
116.6 – Os carros que não se apresentarem para a largada no tempo estabelecido poderão largar dos boxes, após a passagem do último carro pela linha de saída dos mesmos. 
116.7 – A sinalização para largada está definida nas seções XII e XIII do Capítulo XIV deste Código. 

SEÇÃO VII – DA QUEIMA DE LARGADA 

Art. 117 - A queima de largada ocorre quando um piloto, sem ordem do largador, e antes que lhe seja mostrada a sinalização apropriada, avança  da posição que lhe foi designada para largar. 
117.1 –  Nas largadas lançadas será considerado como queima  de largada o carro que se posicionar fora do alinhamento do pelotão. 
117.2 –  Todo piloto que tiver queimado a largada deverá receber uma das seguintes penalizações: 
I - LARGADA EM GRUPO EM PROVA DISPUTADA EM CIRCUITO – passagem pelos boxes em velocidade reduzida – Drive-Through. 
II - LARGADA EM PROVA NÃO REALIZADA EM CIRCUITO  – acréscimo de 20 (vinte) segundos ao tempo que tiver gasto para terminar a prova ou percurso exceto Rally. 
III - LARGADA DE PROVA DE KART – de acordo com RNK 2011.  
IV - LARGADA DE PROVA DE ARRANCADA – perda do tempo, sem direito a nova tentativa na bateria. 
SEÇÃO VIII – DA LINHA DE LARGADA
Art. 118 – Para todas as provas a linha de largada determina a cronometragem dos veículos. 
118.1 – Para todas as provas, a partir da linha de largada serão definidas as posições de cada veículo antes da largada. 
118.2 –  Para as largadas em grupo, paradas, a definição do  posicionamento dos veículos obedecerá a demarcação do Grid na pista. 
118.3 –  Para tentativa de recorde, partida parada, o veículo imobilizado será colocado de forma que sua parte destinada à operação da cronometragem não esteja mais que 10 (dez) cm atrás da linha de largada, e o motor do veículo deverá estar ligado. 
118.4 –  Para os veículos que larguem isoladamente ou alinhados lado a lado, deverão ser observados os seguintes procedimentos: 
I - Se os tempos forem registrados por dispositivos automáticos, os veículos serão alinhados antes da largada, como definido no parágrafo acima.
II -  Se os tempos forem registrados por cronômetros ou com dispositivos sem ponto de partida automático, os veículos serão alinhados antes da linha de largada, de forma que a parte das rodas dianteiras não toquem a linha.

SEÇÃO IX – DA ULTRAPASSAGEM 

Art. 119 –  Para o procedimento da manobra de ultrapassagem, o piloto deverá observar o que se segue: 
I – Durante a prova, um veículo que estiver na pista poderá usar toda a largura da mesma demarcada por duas linhas brancas. 
II - Somente a pista deverá ser utilizada pelos pilotos durante o decorrer da prova. 
III -  Quando um veículo for alcançado em linha reta, por  um veículo temporária ou constantemente mais rápido, o piloto deverá dar passagem ao mais rápido, ficando em qualquer lado da pista, de modo que a ultrapassagem seja feita pelo outro lado. 
IV - Qualquer manobra obstrutiva levada a efeito por um ou por vários pilotos, tendo ou não interesses comuns, será proibida. 
V - As curvas, bem como as zonas de entrada e saída das mesmas, poderão ser “negociadas” pelos pilotos da maneira que desejarem, desde que respeitados os limites da pista. 
VI - As ultrapassagens, de acordo com as possibilidades do momento, poderão ser feitas pela direita ou pela esquerda. 
VII -  O piloto de um veículo retardatário, que está sendo alcançado deverá ser alertado através da sinalização por bandeira azul, de modo a preveni-lo da intenção do outro competidor, de ultrapassá-lo.  
VIII – Caso o piloto, na situação acima, não permita ou dificulte a ultrapassagem, receberá uma das seguintes penalizações: 
a) Havendo ultrapassagem será advertido com bandeira branca e preta; 
b) Não havendo a ultrapassagem receberá sinalização de Drive-Through, ou acréscimo em tempo no caso de prova de kart, de prova em percurso ou nas situações previstas no item 142.3 deste Código; 
c) Havendo acidente será excluído.
IX –  Manobras destinadas a bloquear outros pilotos, tais como mudança de direção antecipada, direcionamento do veículo para o lado interior ou exterior das curvas, ou qualquer outra mudança anormal de direção, serão estritamente proibidas. 
X – Em defesa de posição, quando um carro tentar ultrapassar o outro em reta, será admitida apenas uma mudança de direção. 
XI – A mudança prevista no item anterior não poderá ocorrer na direção do veículo que tenta a ultrapassagem, quando este já tiver colocado o carro ou parte deste na sua lateral. 
XII – Caso o veículo que estiver na frente agir na forma prevista no item anterior, receberá a uma das seguintes penalizações: 
a) Havendo ultrapassagem será advertido com bandeira branca e preta; 
b) Não havendo ultrapassagem receberá sinalização de “Drive-Through”, ou acréscimo em tempo no caso de prova de kart, de prova em percurso, ou nas situações previstas no item 142.3 deste Código; 
c) Havendo acidente será excluído. 
XIII – Caso o veículo que estiver na frente escolher o lado interno da reta em relação à curva que se aproxima, não poderá se movimentar para se posicionar na tomada da curva, caso o veículo que tenta a ultrapassagem esteja posicionado naquele espaço. 
XIV – Caso o veículo que está na frente agir na forma prescrita no item anterior, receberá uma das seguintes penalizações: 
a) Havendo ultrapassagem será advertido com bandeira branca e preta; 
b) Não havendo ultrapassagem receberá sinalização de “Drive-Through”, ou acréscimo em tempo no caso de prova de kart, de prova em percurso ou nas situações previstas no item 143.3 deste Código. 
c) Havendo acidente será excluído. 
XV –  Não será permitido a vários veículos rodar constantemente lado a lado ou andar em formação, a não ser que outro veículo tente fazer a ultrapassagem. 
XVI – Caso a situação prevista no item anterior venha a ocorrer, os veículos que rodarem lado a lado receberão uma das seguintes penalizações: 
a) Havendo ultrapassagem serão advertidos com bandeira branca e preta; 
b) Não havendo ultrapassagem receberão sinalização de  “Drive-Through”, ou acréscimo em tempo no caso de prova de kart, de prova em percurso ou nas situações previstas no item 143.3 deste Código; 
c) Havendo acidente serão excluídos. 
119.1 - A inobservância reincidente ou sistemática levará o transgressor a ser excluído pelos comissários desportivos. 
119.2 - A penalização imposta aos pilotos que ignorarem a  bandeira azul será igualmente aplicada naqueles que obstruírem uma parte da pista, e será mais severa no caso de obstrução sistemática, podendo ser, desde a multa, até a exclusão. 
119.3 - A repetição de faltas graves, ou a evidência da falta de domínio do veículo, tal como sair da pista, poderá resultar na exclusão dos pilotos que porventura venham a cometê-las. 
119.4 - A não utilização do circuito ou percurso, mencionado no regulamento particular, para encurtar caminho, qualquer que seja o motivo, anel  externo, por exemplo, implicará em penalização a ser aplicada pelos comissários desportivos.

SEÇÃO X – DA PARADA DE UM VEÍCULO DURANTE A CORRIDA

Art. 120 – Os procedimentos de parada de um veículo durante a corrida deverão obedecer às seguintes regras: 
I –  O piloto de qualquer veículo que estiver deixando a pista deve sinalizar sua intenção levantando o braço, sendo responsável pela garantia de que a sua manobra será levada a efeito de maneira segura, e o mais próximo possível do ponto de saída. 
II – No caso de um piloto ser obrigado a parar seu veículo involuntariamente, ou por qualquer outro motivo, o mesmo deverá ser deslocado para fora da pista o mais rapidamente possível, para que sua presença não constitua risco e nem prejudique o desenrolar da prova. 
III –  Caso o piloto esteja impossibilitado de deslocar seu veículo de uma posição que represente perigo para os demais competidores, será dever dos oficiais de pista e outros oficiais, retira-lo para local seguro. 
IV – Na situação acima, após ter sido retirado, se o piloto conseguir colocar seu veículo em marcha, sem auxílio externo, e retornar à corrida sem cometer qualquer falta e sem tirar vantagem de sua saída da pista, ele não poderá ser punido. 
V – Todos os reparos no veículo na pista deverão ser efetuados exclusivamente pelo piloto, com as ferramentas e peças transportadas em seu veículo. 
VI – Qualquer tipo de reabastecimento na pista será proibido, sob pena de exclusão sumária. 
VII –  Com exceção do piloto e, em casos excepcionais previstos neste artigo, nenhuma pessoa estará autorizada a tocar em um veículo parado, sob pena de exclusão. 
VIII – É proibido empurrar um veículo ao longo da pista, ou para cruzar a linha de chegada, sob pena de exclusão ou desclassificação, exceto nas competições de kart e Rally. 
120.1 –  Em provas de longa duração, quando previsto no regulamento da categoria ou particular da prova, o veículo poderá ser rebocado pelo resgate oficial da prova, com o piloto na sua direção até os boxes, onde poderá ser reparado e retornar à prova. 
120.1.1 –  Na situação prevista no item acima, caso o veículo  venha a funcionar quando estiver sendo rebocado e o piloto tenha como desligá-lo do rebocador, este poderá retornar à prova, sem necessidade de se dirigir aos boxes. 

SEÇÃO XI – DA ENTRADA DOS BOXES 

Art. 121 – Deverá ser observado pelo piloto quando estiver entrando nos boxes: 
I – A zona de desaceleração fará parte da pista. 
II –  No decorrer dos treinos, tomada de tempo, warm-up e prova, o acesso aos boxes somente será autorizado se efetuado pela zona de desaceleração. 
III – Toda infração à regra acima implicará na penalização em tempo conforme previsto neste Código. 
IV – Todo competidor que tiver a intenção de deixar a pista ou retornar ao seu box deverá manifestá-la a tempo de assegurar-se de que poderá  fazê-lo sem riscos para si ou para terceiros.
V – Exceto em caso de força maior, a critério dos comissários desportivos, cruzar em qualquer direção a linha divisória da zona de desaceleração e a pista será terminantemente proibida. 
121.1 –  A zona de desaceleração será a demarcada na pista,  exceto se o regulamento particular dispuser de forma diferente. 
121.2 –  A partir de um determinado ponto previsto no regulamento particular da prova, a velocidade deverá ser reduzida para o limite estabelecido. 
121.2.1 – Caso o regulamento não estabeleça a velocidade máxima nos boxes, esta será de 60 (sessenta) km por hora. 
121.2.2 –  O controle de velocidade será efetuado entre a marcação existente no início dos boxes, até a marcação na sua saída.

Assim, acabamos de dar uma refrescada nas regras desportivas e procedimentos de prova, caso queiram buscar o documento na integra, o CDA 2011 esta no link: 


Legislaçao CBA - Lesson 1 - Bandeiras

Caros kartistas, como já dissemos em post anterior, adotaremos as regras CBA condizentes, haja vista que estamos em um Campeonato Amador, o que nos leva a não utilizar as normas técnicas, uma vez que usaremos karts alugados do Kartódromo, e que por isso, possuem um equilíbrio no nível de desenvolvimento, descabendo portanto, as regras técnicas previstas nos regulamentos.
Mas adentrando na legislação que utilizaremos, vejamos o que diz o CDA2011 no que diz respeito às bandeiras:

SEÇÃO VI – DAS FUNÇÕES DOS OFICIAIS DOS POSTOS DE SINALIZAÇÃO

Art. 103 – O oficial responsável pelo posto de sinalização deverá orientar os demais oficiais que com ele estejam atuando, para:
I - Advertir os pilotos por meio de sinalização, de todos os perigos ou dificuldades que eles não possam prever.
II -  Informar a direção de prova, de todo incidente que  venha a ocorrer nos limites de intervenção de seu posto, e propor a ação adequada de serviços de urgência, se necessário.
III - Assegurar-se de que a corrida se desenvolva de uma maneira correta do ponto de vista desportivo, e relatar à direção de prova todo comportamento perigoso ou antidesportivo.
IV - Manter seu setor da pista limpo e livre de obstáculos, principalmente no que se refere às eventuais poças de óleo.
V – não trajar vestimentas coincidentes com as cores das bandeiras de sinalização.

SEÇÃO VII – DA SINALIZAÇÃO

Art. 104 – No que concerne à supervisão da pista, o diretor de prova ou seu adjunto, e os oficiais dos postos de sinalização deverão contar em grande parte com o uso de bandeiras para garantir a segurança dos pilotos, e fazer com que o regulamento seja respeitado.

SEÇÃO VIII – DAS DIMENSÕES DAS BANDEIRAS

Art. 105 – As bandeiras deverão possuir as seguintes dimensões:
I - Vermelha: 100 x 80 cm.
II - Preta com círculo laranja: 100 x 80 cm, devendo o disco medir 40 cm de diâmetro.
III - Demais cores 80 x 60 cm.

SEÇÃO IX – DOS SINAIS POR BANDEIRAS UTILIZADAS PELO DIRETOR DE PROVA

Art. 106 – As bandeiras deverão ser utilizadas sempre que necessário em conformidade com as normas e procedimentos a seguir:
I – Bandeira de largada:
a) Deverá ser quadriculada, nas cores da bandeira nacional;
b) Deverá ser acionada num movimento brusco, de cima para baixo, autorizando a largada dos veículos.
II – Bandeira de chegada:
a) Deverá ser quadriculada, nas cores branca e preta;
b) Indicará o final da prova, e deverá ser apresentada sempre agitada, até que o último veículo cruze a linha de chegada.
III – Bandeira vermelha:
a) Deverá ser apresentada imóvel;
b) Indicará que todos os pilotos devem parar de competir, diminuir a velocidade e se dirigir ao local previsto no regulamento particular ou briefing, ou àquele indicado pelos comissários;
c) Todos os postos de observação deverão apresentar essa bandeira, exceto quando se tratar de provas de kart;
d) Poderá ser utilizada para o fechamento da pista;
e) Enquanto estiver sendo mostrada, serão proibidas as ultrapassagens, e essa infração será punida pelos comissários desportivos com as penalizações previstas neste Código.
IV – Bandeira preta e branca:
a) Deverá se dividida em diagonal, formando um triângulo na cor branca e outro na cor preta;
b) Deverá ser apresentada imóvel, acompanhada do número correspondente ao do veículo do piloto infrator;
c) Indicará que o piloto está sendo advertido em razão de conduta antidesportiva e deverá ser mostrada apenas uma vez.
V – Bandeira preta:
a) Deverá ser apresentada imóvel acompanhada do número correspondente ao veículo do piloto infrator.
b) Indicará que o piloto está sendo excluído da prova, e deverá se dirigir ao box na volta seguinte.
VI – Bandeira preta com círculo laranja:
a) Deverá ser apresentada imóvel acompanhada do número de identificação do veículo.
b) Informará ao piloto que seu veículo tem problemas,  e que ele deve parar imediatamente, no seu box ou no parque de manutenção, quando se tratar de prova de kart.
c) Também informará ao piloto que deverá cumprir penalização em tempo, conforme estabelecido no regulamento da categoria ou no regulamento particular da prova.
d) No caso de penalização em tempo, o piloto deverá se dirigir ao local indicado dentro de três voltas contadas a partir da primeira bandeira apresentada.
e) O não atendimento da bandeira preta com círculo laranja, implicará a exclusão do conjunto piloto/veículo da prova.
f) A bandeira e a placa devem ser mostradas também para o box, de modo que a equipe do piloto possa tomar as devidas providências.
106.1 - A decisão de apresentar as bandeiras vermelha, preta e branca, preta e preta com círculo laranja, previstas nos incisos III, IV, V e VI, será tomada pelo diretor de prova, em conjunto com os comissários desportivos, todavia, dependendo da urgência, a decisão poderá ser tomada apenas pelo diretor de prova.

SEÇÃO X – DAS BANDEIRAS UTILIZADAS NOS POSTOS DE OBSERVAÇÃO E SINALIZAÇÃO

Art. 107 – As bandeiras utilizadas pelos oficiais de pista poderão ser apresentadas imóveis ou agitadas.
107.1 - A apresentação de uma bandeira “agitada” reforçará e acentuará o seu significado.
107.2  – As bandeiras deverão ser utilizadas sempre que necessário em conformidade com orientação do diretor de prova e obedecendo as normas e procedimentos a seguir:
I – Bandeira amarela:
a) Indica sinal de perigo.
b) O motivo dessa sinalização poderá ser temporário ou definitivo.
c) Qualquer que for o caráter de uma situação de perigo, ele será indicado por essa bandeira.
d) A sua apresentação de forma agitada indicará que a  tal situação existe no setor imediatamente seguinte ao posto em que estiver sendo mostrada.
e) A fim de sinalizar para os pilotos um novo perigo que vier a se apresentar no mesmo setor, e sobre o qual eles não estiverem cientes, ela deverá ser apresentada agitada durante duas voltas.
f) Em seguida, deverá ser mostrada imóvel durante outras duas voltas, após o que será retirada, mesmo que o obstáculo não possa ser removido.
g) Quando necessário, os pilotos deverão ser instruídos com as mãos ou com bandeiras, de modo que se mantenham no lado a pista que não estiver obstruído.
h) Se a obstrução for muito séria, mas não o suficiente para justificar a parada total da prova, um mesmo posto deverá empregar duas bandeiras amarelas para sinalizar o perigo.
i) Da mesma forma, essas serão apresentadas se a pista estiver completamente obstruída, até o momento em que o diretor de prova tiver as condições adequadas para a interrupção da prova.
j) A fim de permitir aos pilotos procederem com tempo  suficiente para a frenagem necessária, decorrente da existência de um obstáculo no setor onde a bandeira amarela estiver sendo apresentada, o posto anterior deverá apresentar um sinal de pré-aviso, sob a forma de uma bandeira amarela imóvel.
k) O sinal de pré-aviso anterior às duas bandeiras amarelas agitadas será dado através de duas bandeiras amarelas imóveis.
l) No caso de haver destroços de um acidente que tiver ocorrido entre o posto anterior e o seu posto, o sinalizador deste deverá apresentar igualmente a bandeira amarela.
m) Se seu setor estiver completamente desobstruído e desimpedido, o posto posterior àquele em que a pista estiver obstruída deverá apresentar a bandeira verde.
n) Os pilotos deverão, imediatamente após terem passado por uma bandeira amarela, apresentada imóvel ou agitada, manter suas respectivas posições, e não fazer manobras de ultrapassagem, senão depois de terem transposto uma bandeira verde.
II – Bandeira amarela com listras vermelhas:
a) Significa falta de aderência.
b) Ela indicará aos pilotos que a aderência na pista deteriorou-se subitamente na zona posterior à bandeira.
c) A utilização mais freqüente dessa bandeira destinar-se-á a sinalizar situações em que óleo lubrificante tiver sido derramado na pista.
d) Entretanto, ela poderá ser igualmente usada para informar aos pilotos da existência de uma poça de água grande o suficiente para provocar “aquaplaning”, ou após uma chuva localizada apenas num setor do circuito, que os pilotos estarão para passar de um piso seco para um piso molhado.
e) Nesse último caso, a apresentação da bandeira será acompanhada de uma mão elevada para o céu.
f) Nessa situação, a bandeira deverá ser apresentada por no mínimo quatro voltas, ou até o momento em que a pista estiver seca.
g) Enquanto estiver sendo mostrada, serão proibidas as ultrapassagens, e essa infração será punida pelos comissários desportivos, com as penalizações previstas neste Código.
h) No setor posterior será apresentada a bandeira verde.
III – Bandeira vermelha:
a) Indica que a prova, treino, tomada de tempo ou warm-up foi interrompido.
b) Essa bandeira deverá ser apresentada em todos os postos de sinalização, desde que o diretor de prova venha a se decidir pela interrupção.
c) Ela indicará que todos os pilotos devem parar de competir, diminuir a velocidade e se dirigir ao local previsto no regulamento particular ou “briefing”, ou àquele indicado pelos comissários desportivos.
d) Enquanto estiver sendo mostrada, serão proibidas as ultrapassagens, e essa infração será punida pelos comissários desportivos, com as penalizações previstas neste Código.
IV – Bandeira verde:
a) Significa fim de alerta.
b) Deverá ser utilizada logo após o final da zona de perigo assinalada pela bandeira amarela ou amarela com listras vermelhas;
c) Circunstancialmente, poderá também indicar a partida para a volta de aquecimento ou início de uma sessão de treino, por ordem do diretor de prova.
V – Bandeira branca:
a) Indica a presença de um veículo lento e/ou veículo de serviço na pista;
b) Através dela, os pilotos deverão ser informados de que estão a ponto de ultrapassar um veículo que estiver se deslocando a uma velocidade  muito inferior àquela de seus veículos de competição;
c) Deverá ser apresentada, quando um veículo de serviço entrar na pista ou quando um veículo de competição se deslocar em velocidade reduzida;
d) Deverá ser mostrada desde o momento em que o veículo lento passar pelo posto de sinalização, até o momento em que ele alcançar o posto seguinte;
e) Depois do procedimento acima, deverá ser apresentada imóvel durante o tempo em que o veículo percorrer o setor do posto posterior, e deverá ser retirada assim que o veículo transpuser este último;
f) O responsável pela entrada de um veículo de serviço na pista deverá se assegurar de que o posto anterior ao local em que ocorreu essa entrada, tenha sido devidamente avisado da situação;
g) Se um veículo parar na pista, mesmo sendo de serviço, as bandeiras brancas deverão ser substituídas imediatamente pelas bandeiras amarelas.
VI – Bandeira azul:
a) Indica ao piloto que ele será ultrapassado por um ou por vários veículos mais rápidos;
b) Quando apresentada imóvel, indicará que um veículo mais rápido se aproxima, e ele deverá estar atento para a iminente ultrapassagem;
c) Quando apresentada agitada, indicará que um veículo mais rápido está a ponto de proceder à ultrapassagem, e o piloto para quem a bandeira azul tiver sido mostrada, deverá dar passagem imediatamente, sob pena de ser  punido pelos comissários desportivos.
107.3 – Não será necessária a apresentação da bandeira azul quando:
I - No decorrer da primeira volta da prova, quando os veículos ainda estiverem agrupados.
II -  Dois ou mais veículos de possibilidades muito semelhantes estiverem muito próximos, disputando posição por várias voltas.
III - Um veículo manifestar para outro o fato de que ele será ultrapassado (seja se afastando para a lateral da pista, seja fazendo gesto com a mão essa sua intenção, ou seja, por qualquer outro meio).
IV - A bandeira amarela estiver presente (proibição de ultrapassagens).
107.4 - Será imperiosa a apresentação da bandeira azul quando:
I - Ocorrer a obstrução caracterizada da ultrapassagem.
II - Os veículos mais lentos estiverem a ponto de serem ultrapassados pelos veículos dos líderes da corrida.
III -  Um veículo rápido, após uma largada ruim ou parada  nos boxes, alcançar os competidores mais lentos.
IV - Estando seca a pista, essa bandeira deverá ser usada com moderação.
V - Em contra partida, quando a pista estiver molhada, e os pilotos, sobretudo os de veículos do tipo monoposto tiverem dificuldades de visualizar os veículos que estiverem seguindo através da nuvem de água levantada, a bandeira azul constituir-se-á na sinalização preventiva por excelência.
107.5 – Outras sinalizações: Um extintor portátil poderá ser apresentado a um piloto, a fim de informar-lhe que seu veículo está em chamas.

SEÇÃO XI – DA SINALIZAÇÃO LUMINOSA

Art. 108 – No caso da sinalização por bandeira ser complementada por sinalização luminosa, esta deverá estar em conformidade com as seguintes condições:
I -  Os sinais luminosos substituirão as bandeiras amarelas e verdes, e eventualmente a bandeira vermelha.
II - A instalação deverá apresentar três focos agrupados, sendo dois amarelos e um verde.
III - Os dois focos amarelos deverão ser espaçados de tal maneira que a apresentação dos mesmos seja facilmente reconhecida.
IV - Um foco vermelho montado separadamente poderá ser previsto.
V -  O foco vermelho único deverá ser acionado unicamente pelo diretor de prova, simultaneamente com os focos vermelhos de todos os outros postos.
VI - O sistema de alimentação elétrica deverá ser apoiado por outro sistema de emergência, que possa ser acionado sem que a prova seja interrompida.
VII - Os focos deverão ser intermitentes e, de preferência, independentes.
VIII - Os focos poderão ser intermitentes ou fixos, mas a combinação desses dois princípios de funcionamento será proibida.
IX - O significado das luzes será o que se segue:
a) Um foco só amarelo – mesmo significado de uma bandeira amarela agitada;
b) Dois focos amarelos (intermitentes ou em fases alternadas) – mesmo significado de duas bandeiras amarelas agitadas;
c) Foco verde – mesmo significado da bandeira verde;
d) Foco vermelho – mesmo significado da bandeira vermelha – não poderá ser utilizado sem o controle e comando do diretor de prova;
e) Os organizadores de provas noturnas deverão pelo menos assegurar a existência de focos amarelos controlados por cada posto;
f) Apenas nesse caso será permitido utilizar só uma luz amarela para indicar uma deterioração grave na superfície da pista, desde que acompanhado de um painel amarelo com listras vermelhas apresentado simultaneamente.

SEÇÃO XII – DAS LUZES DE PARTIDA

Art. 109 – No caso em que forem instaladas luzes para a ordem de largada, essa instalação deverá respeitar as seguintes condições:
I - Significado:
a) Vermelha acesa – prestes a largar;
b) Vermelha apagada – largada autorizada;
c) Amarela intermitente – largada não autorizada (kart).
II - O tempo entre o acionamento do sinal vermelho e o seu desligamento será a critério do Diretor de Prova ou do Largador oficial.
III -  Localização - Todos os focos de luzes para a sinalização de partida de uma corrida deverão estar situados em um local proeminente, de modo que possam ser vistos claramente por todos os pilotos postados em seus veículos no “grid” de largada, sentado na posição correta de pilotar.
IV - Especificações - Os focos deverão ser grandes e intensos.
V - O circuito das chaves comutadoras deverá permitir as combinações abaixo:
a) Somente o foco vermelho ligado;
b) Todos os focos desligados;
c) Foco vermelho ligado com os focos amarelos intermitentes ligados (kart).

SEÇÃO XIII – DAS PLACAS DE LARGADA

Art. 110 – As placas utilizadas para o procedimento de largada serão as que se seguem, com os seus respectivos significados:
I - 10 min. – Início da contagem regressiva para a largada, sendo permitido qualquer reparo e troca de pneus exceto reabastecimento (combustível, óleo, fluídos e líquidos), o box estará fechado e os carros que nele permanecerem deverão largar dos mesmos.
II - 5 min. –  Indicação de que o grid está fechado e, caso algum veículo esteja recebendo reparos, deverá ser retirado imediatamente do grid e largará dos boxes.
III - 3 min. –  Somente veículos, pilotos, mecânicos e oficiais de  competição poderão permanecer no “grid”, sendo permitido o uso de energia externa para o acionamento dos motores dos veículos.
IV - 1 min. – Poderão permanecer no “grid” somente os veículos e os pilotos.
V - 30 seg. –  Na retirada da placa será apresentada a bandeira verde para a volta de apresentação.
VI - Desligar os motores – Todos os pilotos deverão desligar os motores de seus veículos.
VII - Largada atrasada – Todos os pilotos deverão desligar os motores de seus veículos.
VIII - 5 seg. - Na retirada da placa será aceso o sinal vermelho.

Bem, as normas acima transcritas, foram buscadas no CDA 2011, disponibilizado no site da CBA, vide link: http://www.cba.org.br/imagens/dinamics/gerais/01%20CDA-2011-FINAL.pdf


domingo, 8 de janeiro de 2012

3ª Temporada de Kart do Campeonato ItuKartPower - Troféu Emerson Fittipaldi

Olá amigos do ItuKartPower!!

Conforme antecipamos na exposição da nova temporada, teremos algumas alterações a partir do Troféu Emerson Fittipaldi, alterações estas que comentaremos agora com maiores detalhes.

1º - A Pontuação - A pontuação sofreu pequenas alterações de modo a estimular a vitória, bem como à regularidade dos pilotos. Assim, a cada bateria será distribuída a pontuação da seguinte maneira:

1º 20pontos
2º 16pontos
3º 13pontos
4º 12pontos
5º 11pontos
6º 10pontos
7º   9pontos
8º   8pontos
9º   7pontos
10º 6pontos
11º 5pontos
12º 4pontos
13º 3pontos
14º 2pontos
15º 1pontos

2º - Punições - As punições por ausência e por atitude antidesportiva, serão aplicadas da seguinte maneira:

a- As ausências deixarão de ser punidas com perda de 5 pontos, em razão da dificuldade em se analisar as justificativas, e também, em função de que, agora, com a nova sistemática de pontuação, os participantes ausentes sofrerão ainda mais com a perda dos pontos que deixou de ganhar em razão da ausência.

b- As praticas antidesportivas, serão primeiramente verificada pelos comissários do kartódromo, para que haja imparcialidade e celeridade na aplicação das regras oficiais da CBA. Casos extremos, de indisciplina ou de descumprimento de regras da CBA, serão apreciados por comissão especial, composta pelos Campeões em atividade, pela diretoria do ItuKartPower (Ivair e Adilson) e por 2 ou 3 pilotos, de modo que se forme comissão com numero impar de membros que votarão secretamente após explanação do acontecido e da regra violada. Podendo, aplicar as punições nos termos do Regulamento CBA, bem como de, em ultimo caso, suspender ou  excluir o participante da competição.

3º - Lastro

Como todos que amamos o automobilismo em geral, seja ele em karts, monopostos ou categorias de rally, o peso é sempre um bom inimigo do rendimento, assim sendo, em todas as competições existem normas que buscam o equilíbrio entre os competidores, seja por estabelecer peso minimo, como na F1 e demais categorias de ponta, bem como nos karts, o uso de lastro.

Nosso campeonato não pode ser diferente, afinal temos grandes pilotos como o Ivair, Adilson, Cesar Fire e outros também bons pilotos mas não tao grandes assim, como Jefferson, Marcio Fernandes e o  Beto, assim, como não estamos em uma disputa do Mario Kart, e em nosso Campeonato buscamos sempre um melhor rendimento e atenção, para que nossa brincadeira se torne cada vez mais próxima dos campeonatos oficiais, para que o equilíbrio entre os pilotos constatamos a necessidade da introdução do uso do lastro.

Assim, nesta 3ª Temporada, faremos uso do lastro, então, a cada etapa todos os pilotos serão pesados, e após o sorteio dos karts, será aplicado o peso compensatório para cada caso, adequando-se o peso do piloto ao do piloto mais pesado do grid.

Bem, com estas alterações, buscamos tornar ainda mais agradável nossas tardes de sábado, e trazer ainda mais disputas para as pistas!!

Amigos kartistas, fiquemos atentos para o calendário, e atentos no horário das etapas,  que, via de regra, serão realizadas às 17h00. Como teremos que pesar antes das corridas, por favor cheguem sempre com 30 minutos de antecedência para que adiantemos os sorteios e a pesagem.

Segue o calendário:

3ª Temporada 2012 – Troféu Emerson Fittipaldi

1ª - Etapa-14/01/2012
2ª- Etapa-11/02/2012
3ª- Etapa- 10/03/2012
4ª- Etapa- 14/04/2012
5ª- Etapa- 12/05/2012
6ª- Etapa- 09/06/2012


 4ª Temporada 2012 – Troféu Ayrton Senna

 1ª- Etapa- 14/07/2012
2ª- Etapa- 11/08/2012
3ª- Etapa- 08/09/2012
4ª- Etapa- 13/10/2012
5ª- Etapa- 10/11/2012
6ª- Etapa- 08/12/2012

Kartistas, por hoje é só, até próximo sábado às 18h00, já que o Kartódromo terá programação especial até este horário!

 






Final da 2ª Temporada - Campeonato Turbo - 2º Sem 2011 - Video